Copo de Água
Acabado de arrumar a casa, e de ordenar os dvd´s todos por ordem alfabética, organizando-os pelo ano de lançamento de cada filme, numa filmografia extensíssima com cerca de 16000 títulos, ou talvez mais, transversal a todo o século XX mas também já com bastantes títulos do século XXI, tenho finalmente o tempo necessário para escrever o texto do novo ano (lectivo). O calor bruto próprio do verão vai-se desvanecendo no litoral aos poucos, enquanto que em Coimbra, essa cidade que por certo muitos pecados há-de ter cometido perante Deus, porque outra explicação não encontro, é continuamente massacrada com ondas de calor tórrido capaz de deixar um marroquino perto da desidratação, ou pior, fazer com que o Mondego seja completamente evaporado, e desta vez nem o açude construído a jusante da cidade lhe vale. O vazio impera nesta cidade prostituta, usada e abusada pelos estudantes durante o ano, abandonada no período ócio do verão, e quem aqui fica que carregue o fardo de suportar o calor estúpido com temperaturas a rondar o que de pior acontece em Marte, e como se não bastasse, como não se vê ponta de ser humano nesta cidade, a costela portuguesa da lamentação nem sequer pode entrar em acção, e fazer o que se faz melhor que é, claro, lamentar-se aos outros da brasa que se faz sentir.
Feita que está a lamentação disfarçada de crítica, avanço para um dos motivos que me levou a escrever no Bala-blog – o Espaço CAJ. O Espaço CAJ é um conceito novo que surgiu aquando de uma das sessões da Bala em que se trabalhava na edição de um vídeo e apareceu, como que vindo ali mais ou menos do hall de entrada, a palavra-conceito Espaço CAJ. Como de imediato soou bastante apelativo, e eu creio que cada um de nós, tanto eu como o Mari, e o Rózé-Sid, sentimos que algo grande estava a nascer ali, foi com grande discernimento que nos levantámos e fomos até à cozinha beber água. Se não me falha a memória foi o próprio Mari que inclusive pegou na garrafa e fez questão de verter um pouco primeiro no seu copo, depois nos nossos, e ali estávamos nós, três companheiros de viagem no mundo do vídeo semi-profissional, a saborear um momento único em que se cria um conceito e se bebe água para comemorar.
Feita que está a lamentação disfarçada de crítica, avanço para um dos motivos que me levou a escrever no Bala-blog – o Espaço CAJ. O Espaço CAJ é um conceito novo que surgiu aquando de uma das sessões da Bala em que se trabalhava na edição de um vídeo e apareceu, como que vindo ali mais ou menos do hall de entrada, a palavra-conceito Espaço CAJ. Como de imediato soou bastante apelativo, e eu creio que cada um de nós, tanto eu como o Mari, e o Rózé-Sid, sentimos que algo grande estava a nascer ali, foi com grande discernimento que nos levantámos e fomos até à cozinha beber água. Se não me falha a memória foi o próprio Mari que inclusive pegou na garrafa e fez questão de verter um pouco primeiro no seu copo, depois nos nossos, e ali estávamos nós, três companheiros de viagem no mundo do vídeo semi-profissional, a saborear um momento único em que se cria um conceito e se bebe água para comemorar.
Passada a emoção de beber a água, até porque convém um tipo beber água de quando em quando, encontrei assim como que por milagre nas páginas de uma revista portuguesa que manda umas postas sobre cinema, é mensal e tem o nome de “estreia” mas em inglês, mais uma imagem da Vanity Fair, daquelas que deixam um tipo à beira de uma paragem cardíaca. Desta vez não é a mulher-mais-sensual-do-mundo-Scarlett, nem é o universo Star Wars, mas são 5 maravilhas da natureza que se juntaram na mesma foto, e infelizmente, prometeram que a façanha nunca mais se iria repetir, mas são tipas que têm muito sex-appeal, assim como daqui à Lua, têm montes de pasta, e têm estilo. E acho que também são actrizes e acho que fazem uma série sobre gajas e para gajas, e que por engano, não passa na SIC mulher, mas sim na SIC generalista, engano esse que mais cedo ou mais tarde há-de ser corrigido. E já agora fica o apelo, mas não na comida porque de facto é nojento quando aparece um na comida e isso é bem frequente principalmente nos restaurantes chineses, à SIC e à TVI, que era se podiam criar um canal na cabo, em que pusessem lá os programas como os “melões com presunto” e a “ridículo-bela” e os filmes todos que passam aos fim-de-semanas à tarde, e já agora punham também o “inspector fax”, e porque não, codificar o canal. Obrigado.
Tudo isto para dizer que ainda não vi o Vício Miami, mas continuo ansioso por ver o Croquete Drogado e o Ray-Já-Vejo-Tudo em acção na lancha, e já agora, porque não dizê-lo, ansioso também de ver os filmes do 11 de Setembro, que têm um significado especial para mim porque no outro dia contaram-me a história de um tipo que estava a atravessar a passadeira, e como atravessou sem olhar, ia sendo atropelado por outro gajo que ia a pentear o bigode no retrovisor do carro que não o viu. Depois do susto foram os dois beber água ao salão Brasil, e mal se sentaram viram na televisão, em directo, o avião a mandar-se contra a segunda torre, e o que ia sendo atropelado até comentou para o outro, Será que o gajo também estava a pentear o bigode? Riram-se e soltaram gargalhadas enquanto engoliam em grandes tragos, a água que estava nos copos. Os incidentes desse dia uniram-nos ao ponto de ficarem amigos de sangue, e conta a estória que inclusive cortaram os pulsitos e esfregaram um no outro, o condutor era toxico-dependente e tinha sida, mas não sabia, e infelizmente, contagiou o outro que acabou por morrer precisamente um ano depois.
Hora de ver um filme e beber água.
p.s. É remotamente possível alguma informação contida no post ser falsa ou inválida, sendo isto, porém, muito pouco provável.
1 Comments:
já tinha saudades de posts com imagens indutoras de aumento de volume corporal na zona do baixo ventre.
sim, todas as séries protagonizadas por canídeos, ou putos de 17 anos com semelhantes capacidades a nível do pensamento abstracto deviam ser recambiadas para a SICoprah, perdão SICmulher, até porque a tvcabo já disse que ia fechar a emissão do canal e substituí-lo por estáctica sonorizada por interpretações várias da 5a do beethoven (não-canídeo) por fernando pereira, the man himself, descolando de vez do repertório da tina turner.
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