bala perdida: Don Perignon

terça-feira, maio 23, 2006

Don Perignon

Ok, antes de me acusarem à bruta e pensarem que "este tipo só põe aqui fotos de gajas", pensem antes assim "este gajo é meu amigo, e mostra-me coisas bonitas". Porque, esporadicamente, como alguém disse, este belo e pitoresco sítio cibernético é por vezes alvo de tentações do Demo. Demo este que me tem tentado bastante nos últimos tempos e, alheio a isso não será o facto de a primavera estar agora no seu esplendor, e acho que inclusivé há pássaros nas árvores a chilrear, e morangos a brotar do chão, e como o calor abrasador do verão já chegou a Coimbra, cidade prematura no que toca a humidades e calores (ahahahah, ok esqueçam) eu, um comum mortal, vou cedendo às enguinações maquiavélicas do Belzebu. E a última veio em francês, e não tem nada que ver com don perignon.
Eu já lhe tinha dado uma mirada aquando do seu papel de Amélia Pulona, mas verdade seja dita, a outrora menina, frágil e vulnerável, tranformou-se numa mulher poderosa e manipuladora, enviada à terra pelo Demo, e junta-se agora às outras duas, que partilhavam o pódio na minha cabeça, e na de mais 50 milhões de homens, http://bala-perdida.blogspot.com/2006/03/nudeza-feminina.html para quem nao percebeu. Deixo aqui a imagem, obra do Demo, e espero que esta recta final da primavera me traga mais alegrias destas. Claro que o causador disto tudo foi o Déne Castanho e o seu livrinho da treta, que tenho que confessar foi bem do meu agrado, porque o tipo que fez o filme, o Róne também ele mensageiro do Belzebas, fez questão em mostrar o rosto mais bonito de toda a gália, obélix fica lá com a fabala, durante 20 minutos no final do filme, praticamente sem cortes o que, se por um lado é extremamente gratificante do ponto de vista estético e mesmo emocional, por outro não deixa de ser terrívelmente triste, porque fui o caminho todo para casa na esperança, já ela dúbia, de ver algo parecido a passar perto de mim. Escusado será dizer que mal cheguei a casa, estatelei-me no sofá durante horas em profunda depressão e a questionar o porquê de haver pessoas tão maléficas, e porque é que há um Diabo e há um Deus, quando podíamos ser todos amigos, e porque é que a Maria Madelena, no filme, não foi interpretada pela Bellucci, e porque é que a Scarllett não me telefona, e essas coisas mundanas que só perturbam o cérebro, e não deixam um tipo como eu, feito de carne e osso, e outras coisas também, dormir descansadinho como quando tinha 3 anos e pensava vida era uma palavra bonita.
Xau.

4 Comments:

Blogger Kowbunga said...

Ora aí está uma opinião pessoal bem formada! Já agora gostaste do filme ou nem por isso? É que no meio dessa exaltação toda à beleza que existe "lá em a França" fiquei sem perceber ;)
Abração

quarta-feira, 24 de maio de 2006 às 11:00:00 WEST  
Blogger El Mariachi said...

"lá na frança" há umas coisas bem jeitosas, além da champanha.e no alentejo, haverá algo para lá da planície e de gajos à sombra de uma azinheira a filmarem os malucos do riso?

quarta-feira, 24 de maio de 2006 às 14:20:00 WEST  
Blogger juanito said...

Soube à poucas horas, que o país está com os olhos postos no arredores de Évora. Será porque há uma cimeira para definir novos rumos na economia portuguesa? Será que veio cá o W. Allen dar palestras sobre guiões e oboés? Será que o espírito do Zeca Afonso apareceu a 3 jovens alentejaninhos, futuros 'Munas?

E como aqui no alentejo também há cinemas, ainda tive tempo de ir dar uma espreitadelazinha ao poster do filme inspirado no livro do déne castanho, para olhar mais uma vez para o rosto da mulher que ameaça seriamente a liderança da Sophie Marceau no pódio gaulês como número um, escrito por extenso como nos cheques.

O filme enquanto objecto é mau, mas eu diverti-me bastante ao vê-lo, porque traduziu de uma forma bastante fiel, a imagem que tinha tido da história quando a li. Assim, como eu era fã da saga portuguesa maior inclusivé que o senhor dos anéis e a guerra das estrelas juntas, que seriam os volumes todos compilados de uma aventura da maria magalhaes e da isabel alçada e, como o codigo da vinci é uma aventura urbana, condimentada com assuntos religiosos controversos, passado no louvre, em londres e algures nas terras do astérix e que, apesar de não revelar se a mona lisa era gaja ou não e, já agora, se teria ou não um rabo jeitoso, tem além da beleza divinal da Audrey Tautou, um Sir Ian McKellen com uma representação extraordinária que, em termos de performamce, leva o resto do elenco às costas e, aparentemente, sem o mínimo de esforço. O gajo é mesmo bom. O filme não, mas é divertido.

viva as azinheiras e o o cheiro a cortiça (e a outra coisa que me cheira frequentemente e parece lenha).

quinta-feira, 25 de maio de 2006 às 16:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Méné,
Tanta introspecção não será também derivado da prova? toma cuidado e já agora procura consumir muito futebol e outro material estupidificante pa variar.
Quanto a belezas gaulesa é bom não esquecer a Laetitia Casta, Virginie Ledoyen e a ainda rainha das femme fatale Juliette Binoche, apesar de velhota.

Abraços e não nos faças esperar muito rozé...
(participem no clube de fans:www.elsiddemicorazon.com)

segunda-feira, 29 de maio de 2006 às 03:43:00 WEST  

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