bala perdida: X-Men(s)

terça-feira, julho 18, 2006

X-Men(s)



É verdade que a missão do Brett Ratner era extraordinariamente difícil, porque depois de se ter visto a maravilha das maravilhas que é um dos filmes de super-herois mais bem conseguidos da história do cinema, o X-Men 2, é verdade que as expectativas estariam muito elevadas. O Brian Singer depois de ter feito o The Usual Suspects, foi puxado para o projecto Marvel-bora-fazer-guito-à-custa-dos-x-men, que por acaso, deu um resultado bastante razoável, no primeiro, e no segundo, como já se disse, rebentou com tudo o que eram expectativas - boas ou más.
Coube o terceiro tomo ao Brett Ratner que vinha de uns filmes manhosos tipo Red Dragon e os Rush Hour, e que foi repescado depois do Singer ter feito um manguito à Marvel e ter-se mandado de cabeça, sem hesitações, para a DC para ir fazer o Superman (há quem ache as quecas e os collants um bocado gays), aqui a missão do Ratner já se revelava bastante penosa já que o Singer tinha pegado nos 2 primeiros filmes de uma forma muito peculiar, incutindo-lhes uma áurea tal que, se por um lado era bastante fiel, e do agrado dos fãs das bd´s, era por outro, bastante apetecível para os leigos no universo X-Men, se bem que o primeiro filme serviu um pouco como "know how e why" e por isso mesmo fica alguns pontos atrás do segundo que não necessitava de voltar a explicar tudo novamente. O primeiro foi a base para o segundo poder explodir em grande. O terceiro foi prejudicado pela troca de realizadores já em pleno processo de pré-produção que, apesar de ser uma boa adaptação do universo X-Men, perde a áurea que tinham os outros dois, neste não houve um equilíbrio são entre as relações dos personagens, a acção do filme, e a intriga. Perdeu a Marvel, e os fãs, que não tiveram nas suas expectativas uma resposta adequada por parte do filme.
Para a próxima, óh Singer, pegas num calendário e riscas os dias em ques estás ocupado a filmar o Wolvie e a gaja dele e o resto da malta mutante. Assim escusas de enterrar projectos que podiam ter sido "do belo" e foram "de merda" só para andares a filmar um gajo de collants e quecas a voar pela cidade.
p.s. - não tenho nada contra o Superman, até gosto dele, mas custa-me ver o Singer a sair dos X-Men.

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2 Comments:

Blogger Kowbunga said...

Concordo em pleno com tudo o que foi dito, e visto ser (modéstia à parte) a autoridade máxima de BD e respectivas adaptações a filme achei que deveria deixar a minha opinião, visto que muitas pessoas se queixam de eu não fazer um post há muita tempo.
Embora o Singer não tenha sabido gerir o Universo dos X-men na parte mais forte da história que é a acção e o uso dos poderes, soube por seu lado humanizar o tema e trazê-lo para uma realidade credivel e próxima de nós, a da intolerância, racismo e xenofobia. E se por um lado ele conseguia sobrevalorizar a história em detrimento da acção, faltava-lhe ainda assim qualquer coisa, coisa essa bem patente no 3º filme da saga. A demonstração em pleno dos poderes mutantes e cenas dignas das páginas de uma novela gráfica (se os x-men alguma vez conheceram alguma) escrita por Claremont em pessoa. E o filme fica-se por aí pois qualquer pessoa que tenta misturar o tema da cura para os genes da mutação com a saga (mais bela de todos os tempos deste universo especifico) da Fénix Negra deveria ser abatido e enterrado em vala comum, perdoem-me a expressão. Ninguém tenta adaptar uma história do Stephen King tentando misturá-la com uma de Umberto Eco, talvez porque sejam duas coisas fortes demais e acima de tudo distintas por demais para fazerem parte de um enredo unico. A culpa não é toda de Ratner, tal como muitas pessoas afirmam, mas em grande parte é dele e da sua falta de pulso num filme que pura e simplesmente cresceu sem qualquer supervisão.
No que diz respeito à passagem de Singer para o Super-homem a escolha foi feita da melhor pois muito provavelmente se em 1938 Jerry Siegel e Joe Shuster não tivessem percorrido milhentas editoras e desistido da sua própria criação, era muito provável que o mundo da banda-desenhada nunca tivesse conhecido a evolução que conheceu. O Super-homem pode não ser a personagem mais fácil de uma pessoa identificar nos dias de hoje em que tem muito mais pinta ver alguém rasgado por garras de adamantium do que um um escuteiro de capa a voar por uma cidade chamada Metropolis, mas ele merece uma boa adaptação ao cinema, coisa que provavelmente terá sido bem conseguida. Posso admitir que, embora goste muito da Casa de Ideias, a minha preferência recai para os dois lados da moeda, a luz e a escuridão, Clark Kent, Bruce Wayne, ambos da DC.
Tal como a Disney acaba por impor um pouco de moralidade e consciencialização (obrigatória nos seus filmes), acho que a personagem do Super-homem, especialmente nos dias de hoje, merece o seu reconhecimento.
Vale a pena pensar nisto...

quarta-feira, 19 de julho de 2006 às 04:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

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