Ratatui
A ratazana a adicionar, carinhosamente, coentros à sopa.
O filme é sobre uma ratazana que percebe de culinária. Como é habitual nos filmes Pixar, há uma postura humana (ainda que seja um animal, um brinquedo ou um carro a tê-la) que questiona a sua condição individual e a relação social que tem com os que o envolvem. Depois, normalmente, as conclusões são evidentes, e no fim tudo é maravilhosamente belo. Basicamente a história é a procura de uma ratazana da sua própria identidade (e isto pode parecer bastante idiota dito assim, não obstante é um objectivo nobre que origina um produto muito interessante). Poderá, afinal, uma ratazana desempenhar o papel de um cozinheiro?
Os meios técnicos atingiram um nível em que começa a ser válida a questão de querermos habitar unicamente um universo fantasista tridimensional, em vez da dura realidade em que normalmente habitamos (na qual nem sempre há papel higiénico quando é realmente necessário). Para fechar o aparato em grande, a Pixar brinda-nos com duas visões maravilhosas: uma vista de Paris fenomenal, e o pseudo-vilão mais fixe de sempre, o Antono Ego (e aqui estou a incluir o Scar, do Rei Leão, e o gajo do Hércules que tinha o cabelo azul e cuspia fogo).
Antono Ego, o vilão mais fixe desde Nero.
Etiquetas: opiniao, tiros nos filmes
5 Comments:
E triste ver que a silly season adormeceu este pasquim....
ah!
e o scar e o pior vilao de sempre!
na minha opinião, o Skeleton é o maior vilão de sempre...
fui eu q fiz o último comment.
desculpem lá, não estava armado em comuna anónimo do contra, foi engano.
Este interregno tem, seguramente, motivos que a própria razão desconhece. Muito em breve, haverá novamente vida, aqui.
Abraços.
eh pá, dois lisboetas no mesmo post!
será coincidência ou este blogue ficou de repente muito "métrô"?
(para usar um sotaque textual meio amaricado)
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