bala perdida: abril 2007

domingo, abril 29, 2007

The Podcast Show 07 [Clint Eastwood]



A Bala voltou a deslocar-se à cidade para gravar mais um episódio da série de culto, The Podcast Show. Desta vez eu e o Rozé tivemos o privilégio de receber o Mariachi que esteve emigrado nas serras durante um bom par de meses. Juntos rumámos então à urbe para fazermos o programa sobre esse grande cowboy que é Clint Eastwood. A conversa decorreu dentro da normalidade até o microfone do Rozé se avariar (pela 2ª vez consecutiva) o que fez com que o próprio Rozé, chateado com os micros de 1 euro do jumbo, se enfiasse na primeira camioneta para Espanha e fizesse o podcast na integral desde uma cabine telefónica no meio do deserto andaluz.

Depois da 1ª experiência de termos um convidado em estúdio, que é o mesmo que dizer Helder Jwoofer - a enciclopédia humana de Rocky Balboa e Stallone - a Bala achou por bem repetir a experiência sempre que possível, por isso aguardem, pode ser que mais cedo ou mais tarde apareça por aqui o grande (em comprimento de pelo do peito) David Hasselhof.

Para quem acha que a religião cristã é baseada numa mentira, é sacar este mp3:
Podcast Bala Perdida 07 [CLint Eastwood]

Quem é fixe usa o itunes:
http://balaperdida.mypodcast.com/rss.xml

Etiquetas: ,

terça-feira, abril 24, 2007

TREZENTOS



Como já há bastante tempo que não se escreve neste sítio cibernético sobre cinema, o 300 é um bom exercício para se voltar a reflectir sobre o que é, ou não, um bom filme. Primeiro é bom referir, aos mais desatentos, que é uma adaptação de um álbum de banda desenhada – ou de uma graphic novel, ou o lá o queiram chamar aquilo, o facto é que tem quadrados e desenhos de grande qualidade impressos nas páginas, por isso, um catálogo do jumbo é que não é – desenhada pelo Frank Miller, já conhecido a nível planetário, por ter permitido ao Robert Rodriguez, depois de muito esforço, adaptar a sua saga semi-apocalíptica urbana, Sin City, também para cinema. O 300 teve a capacidade de dividir o grande público em duas facções bem distintas. A primeira conjuga os fãs que já conheciam a obra do Mestre Miller que ficaram seguramente deliciados com a adaptação, com os que foram apenas por curiosidade, e ficaram deslumbrados com o poder visual do filme. A facção descontente sente-se ultrajada por considerar que a narrativa do filme não é suficientemente profunda.

Considerando que um filme é a conjugação de vários factores e disciplinas, o importante é que o produto final que transparece na tela, seja um desencadeador de emoções, ou que faça pensar, que obrigue a reflectir ou que seja apenas um filme. E este tipo de raciocínio iria inevitavelmente conduzir-nos a um conversa acerca do propósito da arte, ou o que é a arte. Não querendo entrar por aí, o que é certo é que, se há alguma coisa que a arte pós moderna trouxe, foi precisamente isto, para o bem ou para o mal, não é preciso ser artista para produzir arte, nem sequer é necessário, ter uma mensagem para transmitir. Qualquer coisa pode ser arte, nem que seja, por exemplo, extraída do intestino do Andy Warhol. O que até tem o seu lado positivo, já que legitimiza toda a merda que se anda a fazer por aí, e se chama arquitectura. Voltando ao 300, o filme que não quer apenas ser (mais) um, é impossível não ficar deslumbrado com a qualidade visual do produto. E mais importante do que isso, cumpre com uma precisão notável aquilo a que se propõe – ser uma adaptação de uma obra do Miller para o cinema. O Zack Snyder revela um brilhantismo impressionante porque, se é verdade que o argumento não é tão extenso como propriamente a História Interminável, porque dura apenas 2 horas, então diria que o gajo é bastante dotado já que conseguiu fazer um bom filme, cuja história se resume apenas numa frase.

O filme, como já disse, é uma boa adaptação para o cinema da obra do Miller, porque transporta o ambiente no qual a original é narrada. As cenas de acção do filme são fabulosas, assim como todos os cenários, que foram integralmente criados em ambientes tridimensionais (todas as cenas foram filmadas em green screen). Para quem é fã de b.d. ou gosta de filmes de acção, o 300 é um objecto delicioso. Para quem acha que o cinema é apenas Wim Wenders e Teresa Villaverde, mais vale não irem ver o filme – juntam-se à lareira e fumam cachimbo a ver o Vale Abraão.

Etiquetas: ,

quinta-feira, abril 19, 2007

The Trailer Show 01



Naturalmente, e depois de negociações demoradíssimas, nasce este prodígio da televisão estudantil que é o The Trailer Show. Derivado naturalmente do The Podcast Show, o programa que vai ser trasmitido semanalmente pela TvAAC, a televisão independente (e da Associação Académica de Coimbra), promete ser tão ou mais famoso que o Knight Rider. As associações são imediatas: Juanito é Michael Knight, o cavaleiro negro, e Rozé é K.I.T.T., o seu carro, também negro. O objectivo é divulgar as estreias semanais, e numa fase (não muito) posterior do programa, serão lançados passatempos para a oferenda indiscriminada de bilhetes, possivelmente cedidos pela Lusomundo, e dvd's, estes cedidos amavelmente e sem nenhum tipo de rancor, pela Fnac. Ou outra loja qualquer, desde que ceda os dvs´s. Portanto, cajo sejam de Coimbra ou arredores, gostam de cinema e a vossa segunda casa são os cinemas do Dolce Vita ou os do Fórum, que além de serem os únicos em Coimbra, são precisamente, os únicos, em Coimbra, fiquem ligados à internet, atentos ao programa que promete mudar a vida de muito boa gente. E levar alguns ao cinema.

Etiquetas: ,

sábado, abril 07, 2007

The Podcast Show 05 e 06 [Rocky]



Finalmente o episódio maravilha, duplo, é publicado neste formidável mundo cibernético. O tema é o penteado do Stallone (e a saga do Rocky, mas isso é só lá para o fim). Desta vez eu e o Rozé, não rumámos à cidade, o podcast foi feito em plena redacção da Bala, com mesa e micros de topo de gama - tirando um que era azul e foi comprado no Jumbo por 1 euro. O curioso é que dentro do micro, não havia nenhum tipo de aparelho electrónico para converter as ondas sonoras em sinais eléctricos - era ôco. De qualquer forma tinha um cabo, e decidimos ligá-lo à mesa. Como seria de esperar, não funcionava, o que obrigou o Rozé a deslocar-se a Filadélfia, Estados Unidos, para comunicar connosco por intermédio de uma cabine telefónica. Isso possibilitou a visita aos locais de rodagem do Rocky, e a possibilidade inclusivé, de o conhecer pessoalmente (a estátua, claro).

De referir, finalmente a presença de um convidado especial, não o Stallone, que à semelhança do Lucas e do Fincher, também ele declinou o convite para estar presente no estúdio à conversa, mas sim a de um homem para o qual a palavra Rocky se escreve somente com 4 letras e um R grande. Uma autêntica enciclopédia humana da obra do Stallone, e mais propriamente da saga do Rocky. O seu nome é Helder Jwoofer, um nome peculiar, mas que rima perfeitamente com Sylvester Stallone.

De referir que a qualidade sonora não é a melhor devido sobretudo à inexperiência do novo técnico de som. De qualquer das formas, aconselho vivamemente a malta a ouvir mais um dos tomos desta, também ela já uma grande saga, que é este The Podcast Show.

05 Podcast Bala Perdida [Rocky parte1]
06 Podcast Bala Perdida [Rocky parte2]

Para a malta que é fixe, o rss do podcast voltou a mudar e agora é este gajo aqui:
http://balaperdida.mypodcast.com/rss.xml

Etiquetas: ,