bala perdida: junho 2008

sábado, junho 28, 2008

NIGHTCLUB #2 (2/4)


Tragam as bolas de espelhos, as ancas bem afinadas e o dedo indicador bem esticado no ar, porque eis que chega a tão esperada segunda parte da crónica NIGHTCLUB de 19.06.2008!



Enjoy!

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quinta-feira, junho 26, 2008

Robot Rock



Por um momento abandona-se o calor da pista de dança gerida por jWoofer, rumando a uma esplanada que proporcione a sombra necessária para o arrefecimento do cérebro, condição ideal para uma breve dissertação sobre cinema. Nos próximos tempos vão estrear duas películas que desde há meses/anos têm causado especulação q.b. de modo a aumentar exponencialmente as reservas de saliva de muito boa gente.

No caso de Wall-E, mais uma produção da Pixar, a angústia na espera relaciona-se directamente com o grau de infalibilidade que a (desde há pouco tempo) subsidiária da Disney tem apresentado na criação de Obras-primas do Cinema de Animação, três palavras que simplesmente não apareciam lado a lado até essa malta porreira decidir fundar em Fevereiro de 1986 os Pixar Animation Studios. Depois de brinquedos, monstros, peixes, super-heróis, carros e ratos, é a vez das atenções se centrarem num pequeno robot (meio E.T., meio Curto-Circuito - nada a ver com a amostra de televisão na Sic Radical que preenche as tardes de: 1) putos que faltam às aulas e 2) pessoal que fuma muita erva ou/e mete ácidos) de remoção de lixo deixado só e abandonado (que triste!) no planeta Terra depois do mundo ter acabado.



O trailer (acima) e outros previews deixam perceber que é um filme quase mudo, o que pode ser interpretado como um sinal positivo, porque os filmes de animação cheios de diálogos conseguem ser muito chatos - quase todos os que não foram produzidos pela Pixar, incluindo Shreks e sucedâneos. A qualidade maior da malta da Pixar é o empenho que colocam na caracterização das personagens dos seus filmes, na riqueza de detalhes da expressividade e das interacções entre o que muitas vezes não são mais do que objectos estácticos, como o prova a sua primeira e aclamadíssima curta-metragem realizada por John Lasseter em 1986.



RocknRolla, o próximo filme de Guy Ritchie, tem que ser olhado com outro tipo de expectativas. Depois do sucesso dos seus primeiros dois filmes, Lock, Stock(...) e Snatch (praticamente iguais em termos de argumento, mas mesmo assim dois bons filmes), Ritchie fez uma coisa qualquer com a sua novíssima esposa, Madonna, de que nem me lembro o nome e é muito difícil de arranjar até na secção de adultos do vídeoclube da esquina. Passado o tempo necessário para que toda a gente se esquecesse que "aquilo" tinha acontecido e, numa tentativa de regresso ao tipo de cinema que ele sabe fazer bem, surge Revolver, outra vez o mesmo argumento dos dois filmes iniciais, mas (e aqui é que a porca torce o rabo) cruzado com pseudo-interrogações místico-identitárias-esotéricas e... xadrez! Ainda por cima metia um dos gajos dos Outkast a "fingir" que era actor.

Ritchie parece ter tirado daqui uma ilação óbvia: "Não te metas com a malta da música!". Mandou a Madonna dar uma volta e meteu-se ao trabalho de realizar um outro filme, que pela pinta é outra vez a mesma estória de "gangsters vs. nabos em Londres... em câmara lenta". E isso... isso é bem fixe.


Madonna terá voltado a encontrar o amor nos braços (?) de um cavalo, segundo uma entrevista a Mário Augusto a ser transmitida na próxima semana.

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sábado, junho 21, 2008

NIGHTCLUB #1 (1/4)

Pois é malta, venho deste modo tentar dar uma mãozinha nos primeiros socorros à Bala Perdida, que bem está a precisar!

Por acaso não estava em Lisboa, simplesmente estava no avião de Sidney para L.A., e não é que aquilo despenhou-se numa ilha qualquer a caminho, e fiquei retido lá uns mesitos com uns gajos nada simpáticos sempre a tentarem espetar-me com facas e tal, um fumo preto que cheirava mal como tudo que também tinha a mania de brincar às escondidas só para assustar, e depois um careca doido que tentava convencer-me a carregar num botão a cada 2 horas...Enfim, o que interessa é que voltei, e para celebrar, nada melhor que vos presentear com a minha estreia aos microfones da RUC.

Trata-se de uma crónica semanal denominada de NIGHTCLUB, que poderão ouvir em directo às quintas-feiras, pouco depois das 17h, inserida no programa Origami em 107.9 FM ou online via www.ruc.pt, ou então aguardam que o mesmo vos seja fornecido através deste blog.

O mote da crónica, a qual terá apenas quatro episódios, consiste em, num espaço de 10 a 15 minutos, abordar o fenómeno dos clubes nocturnos na nossa sociedade ocidental.

Aqui fica o 1º tomo da série em 12.06.2008 para ouvirem:



Hasta

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quarta-feira, junho 18, 2008

Monet vai à Ruc


Monet parte em direcção a Coimbra. Não sabe, porém, que Coimbra não é banhada por mar.

Ao fim de algum tempo de meditação, a Bala volta a entrar em cena com novos conteúdos. Depois das célebres crónicas afixadas no pasquim, do programa de t.v. produzido e dos míticos podcasts de sexta à noite, Helder Jwoofer assume os comandos daquele que é, sem dúvida, o instrumento mais caro no qual qualquer um de nós já tocou - com a excepção do próprio Jwoofer que, em pleno museu Picasso em Barcelona, raspa com os dedos da mão esquerda, uma pintura de Monet - os mesmos dedos que, a partir de hoje usará para rodar os botões equalizadores da mesa de mistura da Ruc.

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